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Arquivo de

Torres Garcia

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Fui à exposição de TORRES GARCIA, Universalismo Construtivo, no Instituto Tomie Ohtake e foi como um bálsamo. As linhas, as proporções, os símbolos deste homem me tocaram como se eu fosse acometida por uma meditação. Me elevaram; uma experiência distinta de outras que tenho sentido como expectadora. Dou graças à arte que me leva aos infernos de mim, ela também me salva. Mas naquele momento

eu precisava de Torres Garcia, mesmo que não soubesse.
Sua preocupação com as proporções, com a harmonia, mas como chaves criativas, seu retorno às tradições matemáticas do passado, das quais nada entendo, mas que senti como um equilíbrio ancestral a que o artista me convidava a retomar, didamos assim. TORRES GARCIA me pediu caminhos de apreciação que eu não reconhecia mais possíveis, como se eu não os tivesse, como se aqui e nas obras só houvesse ruído e fragmentação e para me reconhecer na arte contemporânea o lado mais cindido de mim devesse ser sensibilizado. Ele levou-me a um outro universo, que me corresponde e me integra. Seu estudado e delicado salto para o abstracionismo geométrico sugeriam-me um solo firme e um colo.
TORRES GARCIA deu-me paz. Lembrei dos jardim de Burle Marx com seu “Paisagismo Universal”.

Eu preciso disso, um outro tempo.

Extraí o texto a seguir da seguinte página:http://www.mavi.cl/MAVI/expo_anteriores/expo32.html

Joaquín Torres García (Montevideo, 1874-1949) es uno de los mayores artistas y pensadores del continente americano y de su tiempo. Creador abstracto y exponente sudamericano del constructivismo, vivió el cambio de siglo entre Barcelona, París y Nueva York. Participó de la revolución del arte moderno aportando concepciones propias, como el “Universalismo Constructivo”: un sistema estético-filosófico construido en base a los principios de proporción, unidad y estructura.

Torres García regresa a su ciudad natal, para dejar un patrimonio sin igual de pinturas e ideas al crear “La escuela del Sur”, uno de los más consistentes movimientos artísticos del siglo XX. En ella hace transitar a sus discípulos por el camino del arte, no por la sola imitación de las formas, sino enfrentando los más íntimos problemas del quehacer artístico, con la consigna de que el artista es primero un hombre, y que se debe Ser para Hacer.

A través de sus dibujos, Torres García busca trascender al artista y su tiempo: “Su periplo es una búsqueda de los principios que hacen del arte algo grande y universal. Torres García ve al arte como una expresión de sabiduría donde se debe conjugar lo formal con la intuición del artista”.

Terra em Trânsito e Rainha Mentira

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Fabiana Gugli em Rainha da Mentira

Fiquei boquiaberta ao assistir Terra em Trânsito e Rainha Mentira, elas são uma espécie de resposta ao que eu sinto de modo fragmentário e angustiante ao pensar sobre o Brasil, o mundo, sobre mim e o que tenho podido alcançar daquilo que me atinge e não realizo. Não posso saber o tamanho da solidão que gerou essas obras, mas ela nomeou, de alguma forma, a minha, o meu trauma, eu chorei copiosamente do fim das peças até minha casa e muito tempo depois. Eu não imaginava até então o que era estar dentro da solidão dos meus afetos e memórias e castástrofes pessoais e coletivas, “muda” e chegar num teatro onde uma peça consegue falar o que não dá para calar, mas não dá pra dizer, porque não dá nem para saber, é insuportável. Rainha Mentira, mais especificamente, mas não só, atingiu-me, aqui, no fundo mais fundo. Quando Fabiana Gugli fica em frente às Torres Gêmeas de livros e a voz de Gerald enuncia que não há literatura que as reconstrua, eu me lembrei daquela frase de Adorno: “Depois de Auschwitz escrever poesia é um ato de barbárie”. Não tenho respostas, é duro, muito duro. Só sei que preciso agracecer às peças, ao Gerald, e que loucura: à sua solidão.

Quem viu sabe do que eu estou falando, quem não, deve ir.

Jardim

Abriu-se um buraco ao lado de sua casa. Correu, não se despediu do jardim. Caiu num hotel. Há 6 meses está lá. A identidade ficou presa num vão entre o buraco e o quarto de número 403.

O buraco da rua Capri e Dona Lourdes

A cratera abriu-se há seis meses atrás… e esta senhora continua sem casa, sem chão. Ela foi minha bedel no colégio, mais que isso. Este vídeo foi feito por colegas minhas, equipanas. Salve Luana e Carol.

Jou Jou Balagandans Joao Gilberto e Rita Lee

Lamartine Babo

Jou Jou, Jou Jou

Que é meu Balagandan

Aqui estou eu

Aí estás tu

Minha Jou Joo

Meu Balagandan

Nós dois depois no sol do amor de manhã

De braços dados, dois namorados

Já sei

Jou Jou

Balagandan

Seja em Paris ou nos Brasis

Mesmo distantes somos constantes

Tudo nos une, que coisa rara

É o amor, nada nos separa

Para melancolia Bossa Nova na veia. Maravilhosos os dois. Que este dia passe, o bom é que eles ficam.