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É no sorriso

‘A questão é que você não pode nascer da primeira vez. A literatura, o negativo, é uma espécie de zona de retaguarda em relação à metafísica para espera de um outro tipo de acontecimento. Vamos pensar aí a lógica da intimidade, da visitação do amor, algo assim.’

‘Se o ser humano nasce é para que algo aconteça. Se ele permancene no buraco, ele não acontece, e no instituído ele desaparece. Então tem um meio termo aí, é no sorriso, nalgum lugar, no brilho, que há algo aí.  Entendeu?’

Juliano Pessanha

Anish Kapoor

 

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‘Antes de derreter as coisas secam’. Nuno Ramos

 

Não resisti, Tonada de luna llena

Sei que disse que faria mudanças.  Finjam que não me viram. Eu fiz essa montagem bem caseira numa noite insone (a noite e eu insones) e queria muito mostrar a vocês. De mudança, só tirei meu nome do blog, voltei ao ‘Sorriso de Medusa’.

Fiz uma costura com duas coisas que amo de paixão, ou três, esta canção, Rebecca Horn e Caetano Veloso, que está sendo inquirido aqui de dentro da voz do venezualo Simón Díaz.

Pra dizer Adeus, de Grima Grimaldi

Afanei este vídeo do facebook de Grima, porque acho lindo demais. Ele foi realizado com material visual de Torquato Neto. A canção é de Torquato  e de Edu Lobo.

2011, um pedido

*uma graça.

Balanço-ode da Balada, 2010

Para variar, tenho escrito pouco por aqui. Minha escrita há muito quer sair para outras bandas, outros espaços, suportes, circular por outras mídias. Entretanto, mesmo que eu me canse do blog e ele tenda cada vez mais a imagens e sons, há sempre um ponto, um assunto, alguma coisinha que só por ele me é possível veicular. E coisinhas que só tem cara de blog para mim, porque são pessoais demais para serem jornalísticas como resenhas ou críticas, e precárias demais para serem chamadas de ensaios e, todavia, eloquentes o suficiente para não serem notas soltas de um diário.

E eu gosto mesmo desse espaço. E eu gosto mesmo e muito de coisas demais, e que me são imprescindíveis, nas quais acredito e, sobretudo, sobre as quais preciso comentar. Temas que às vezes morrem nas redes sociais, não porque elas sejam intrinsecamente más, aliás, acredito o exato oposto, assumindo o exagero que isso implica. Entretanto, para o profissional da escrita, ou que deseja ser, muitas ideias que poderiam ser desenvolvidas são queimadas de pronto num ‘status’, num comentário, como um fósforo que se acende e só muito superficialmente dá a ver algo. Essa percepção não é só minha e muito menos nova. A escutei de Noemi Jaffe que certa feita comentou que Ivana Arruda Leite já havia falado sobre isso; compartilho a visão, mergulhada nela e absolutamente adita ao facebook, por exemplo. Não abrirei mão do meu atual vício, ele me ensina uma soltura necessária também, mas isso é outro papo.

Mas o que me trás aqui é o seguinte: há quase um mês a ‘Balada Literária’ se encerrou e eu queria falar algo sobre, o que ficou mais difícil à medida que me vi mais implicada nela. Situação que, se por um lado, me dá mais informações e conhecimento de causa; por outro, me inibe, porque minha responsabilidade aumenta — eu temo, entre outras gafes, não dar peso e relevo a todos os envolvidos, que foram muitos, e cujas participações, por menores, maiores, tangenciais ou colossais que tenham sido, fizeram toda diferença, já que a ‘Balada Literária’ trata-se de um evento em que a colaboração e a entrega dos participantes são a diferença.

Esse estado distinto das relações talvez seja o que de mais interessante aconteça, e o que de mais refinado e complexo também (e o de mais desafiador para mim), se pensarmos a proporção do evento, os artistas presentes e, sobretudo, o seu não financiamento. A dedicação urge e ultrapassar os próprios limites seja estéticos, seja comportamentais, preconceitos e toda sorte de paredões imobilizadores é basal. E se ponderarmos que também se trata de um evento feito por artistas com todas as suscetibilidades e carências que eles, por algum motivo ainda a ser estudado, não se constrangem em expor como o mais das gentes  faz;  e também um evento onde quem cria põe a mão na massa em searas que desconhece ou, em geral, delega, as delicadezas dos contatos se ampliam ainda mais. Entretanto, o que pode soar com déficit ou dificuldade é, paradoxalmente, o grande ganho da ‘Balada’, tanta sensibilidade reunida é um baita bônus, já que criadores, quando abertos e menos inflamados e inflados, e foi o caso, podem muito bem reconhecer os dodóis alheios e fazerem o possível e o impossível para debelá-los, apaziguá-los, acarinhá-los se for preciso. Nesse sentido, houve na ‘Balada’ uma cumplicidade que se sobrepôs aos egos, porque a falta de grana impõe um estado de contínua emergência e prontidão, o que é uma experiência, não sem poucas dificuldades, mas incrível, intensa, gratificante no último.

Assim, quem fez a ‘Balada’ a fez porque queria muito, independente de idiossincrasias, porque sentia ou pressentia sua premência, ainda que ela já tenha 5 anos. Confesso que sempre tive uma relação muito intuitiva, na falta de palavra melhor, em relação a ela, como de quem vai assistir uma peça sem saber sequer o título, mas acredita. E, sabe, num tempo em que expressões como ‘vestir a camisa’, ‘comprar uma idéia’ ou ‘abraçar uma causa’ soam tão pré-formatadas e frouxas, e são de fato a meu ver, detesto-as, além de propaladas de modo tão cínico,  afirmo com a maior segurança: em nenhum momento eu me vi assim, vestindo seja lá que uniforme fosse, muito menos engajada numa espécie de campanha ou guerrilha, ainda que a ‘Balada’ o seja numa boa medida. Muitos desdenharão, é clichê mesmo e sentimental demais o meu mood, mas eu participei com um imenso amor (e tesão) por esse evento, porque sempre me deu uma margem de reflexão grande, e nessa edição, especialmente, de criação de novos vínculos, somada a descoberta cotidiana de talentos muito particulares para vida que eu sequer enxergava nos outros. Além de aptidões desconhecidas minhas também, adorei fazer do twitter (o meu particular nem pensar, não há o que ser dito lá) ao facebook, e o que mais estivesse ao meu alcance, e sei que foi assim para quem esteve nessa. E não foram poucos. Choquei-me ao ver, nessa minha história de tocar as redes sociais, a comunicação tomar vulto entre os participantes. Vibrei com a disposição dos baladeiros em postar falas, comentários, fotos, seja lá o que fosse no mural da ‘Balada’, amei o contato da audiência, não só de São Paulo, que rápido virou cúmplice do cotidiano do evento. Sei que vou esquecer nomes, mas gostaria de citar alguns baladeiros que colaboraram postando tuítes, mensagens no mural do face quando eu não tinha wifi (e quando eu tinha, houve gente que vi anotando coisas e pedi na lata para participar), gente que também cobriu a ‘Balada’ comigo, ali, na letra, como: Zeca Lembaum, Cassy Dias, Fernanda Lopes. Gente que curtiu tantos posts e acompanhou face, twitter, flickr como a baiano-carioca Gina Risério, baladeira virtualíssima e ponta-firme. Sem contar na presença da jovem carioca Fernanda Cury, que veio do Rio especialmente para a festa, e cuja bateria reviveu o celular de Marcelino, e cujos comentários e percepções tão justos para alguém tão jovem me foram muito valiosos, mesmo.

É curioso, sou uma pessoa bastante reticente com muitas ações culturais, cri-cri mesmo, sempre me pergunto o sentido de uma mesa redonda. Afinal, por que catzo alguém vai a uma mesa da redonda de alguém que não leu? Creio que justamente porque ela quer ler, ela quer estar por perto de algo que mesmo numa cidade como São Paulo parece estar fora do alcance de suas mãos e, não poucas vezes está, seja pelo valor estratosférico das coisas, os livros estão nas alturas, seja pelo desconhecimento de que se pode tê-los, acessá-los, fuçá-los. Nesse panorama, uma festa literária, gratuita, e absolutamente construída numa rede de afetividade (que não seja só afeto o ano que vem, porque ninguém aqui é mártir e todos merecem o melhor, tanto quem faz quanto a audiência) faz toda a diferença. Quem vem a festa se sente acolhido, é um fato, e falo das mais diversas gerações e classes sociais (conceito que lido mal).

Mesmo aqueles que frequentam livrarias nem sempre estão de todo confortáveis nelas, há uma mística que ainda precisa ser quebrada e que a ‘Balada’ com certeza encara com muito humor e leveza. É fato: até mesmo para a classe média (e alta) um autor é uma espécie de ser encastelado e inacessível, um clichê fantasmático (essa foi do baú) fora do alcance. E que sejam até, e até mesmo que os próprios acreditem nisso, mas mesmo seres encastelados dão suas voltas ou deram e estão para o mundo, tão ou mais insatisfeitos (ou felizes, se é que é possível) quanto o mais das gentes. E é importante que para além e aquém dos seus livros, caso se disponham, que esses escritores sejam ouvidos, para que se leiam seus livros, para que se saibam deles, para que a literatura encarne num corpo que comungue das mesmas coisas que outros, o que já se dá, é óbvio, mas não se dá a ver como deveria. Não há tempo para mistificações num país com uma educação tão precária. É importante sim que a menina do colegial e o setentão conversem sem pudores com Lygia Fagundes Telles, sem cerco de segurança.

E que sejam chatos os escritores, e que sejam carismáticos, ou absolutamente sedutores como a homenageada Lygia, mas que estejam aí para serem acarinhados, considerados, lembrados no trabalho árduo que é escrever e numa terra que tem muito menos leitores do que merece. Se eu tinha algum pé atrás como esse tipo de contato, não tenho mais nenhum, quando bem feito, com honestidade, é de uma beleza sem igual.

Essa aproximação de leitores e não leitores numa atmosfera bastante horizontal é que faz a graça da ‘Balada’, ou uma das graças, não há tablados, salas de conferência, o espaço exíguo da ‘Livraria da Vila’ ou até mesmo o do B_arco, que terão de ser repensados num futuro próximo, dão um tom intimista sem forçação de barra e que permite aos escritores falarem com uma naturalidade deliciosa, e mais: que o público dispare questões das mais interessantes,  e que mesmo quando estapafúrdias são, não poucas vezes, justo aquelas que carregamos pra casa batucando na cabeça. Digo isso sem pejo ou sem grande margem de invencionice, porque tive a missão mais ingrata, de certo ponto de vista, e a mais gratificante possível para o meu temperamento, que foi a de twittar todas, absolutamente todas as mesas e, em vez de comentários aleatórios à la coluna social sobre elas, eu preferi reproduzir o mais fielmente possível as falas ditas, uma espécie de twitter de citações e, juro, quando me dava conta da quantidade de temas fecundos e de frases tocantes que eu tinha acumulado me surpreendia diariamente. Era um duplo encantamento: ouvir a palestra e depois formatá-la nos infernais 140 caracteres com o sumo da mesa, mas que dava de sobra. Esse exercício diário foi me dando a extensão da importância do que acontecia ali, da urgência de se homenagear quem está vivo, da urgência de se homenagear mortos recentes, cujos contemporâneos podem comentar de viva voz e com a intensidade do presente.

Para se valorizar o contemporâneo há que se ter muita coragem e muita vontade também, é tão mais fácil incensar o que o tempo já julgou, não estou me remetendo só a crítica, mas aos eventos literários de modo geral. Quando penso que gente nova novíssima como Botika e Raphael Gancz, arrudA, dificilmente encontrariam um público e calor humano na proporção que receberam em outro contexto, dou-me por satisfeita (mas não como se eu soubesse de antemão que isso se daria assim: há muito de surpresa no que eu escrevo, eu não sabia da missa a metade). Há um efeito dominó em jovens vendo outros jovens publicando, uma excitação diferente. E o Brasil precisa sair dessa história de pontos altos altíssimos, de exceção, e não ter livros bons em circulação que não sejam necessariamente clássicos de domínio público ou best-sellers, geralmente importados. Fenômeno, aliás, que já se dá e data de alguns poucos anos, mas que precisa ser intensificado. Acredito que eventos literários tenham um papel fundamental nisso, em formar uma cultura de frequentação livresca nas gerações mais jovens do que é escrito em português e hoje, já que a imprensa não dá conta disso e tampouco a academia.

Há um terreno grande e largo a ser escrito, há um público imenso louco para ser tocado e tocar. Há muitos encontros a se dar, muita gente esquecida que escreveu muito bem, cujos nomes, praticamente, só escritores lembram, assim como editores corajosos, porque mais uma vez: a imprensa nada diz, e a academia um tanto longe, infelizmente. Digo isso, porque eu gosto de uma academia e não dispenso estudar os cânones, mas é uma pena que ela veja alguns nomes com tamanha lentidão. Há toda uma história basilar de bastidores da construção da vida literária e da literatura no Brasil que só ouvi em causos escutados na ‘Balada’, e em eventos semelhantes, ou em situações compartilhadas por muito poucos. É curioso, estamos muito acostumados a ouvir com todo o deleite a formação da MPB, seus encontros, seus músicos, sua história inscrita nos corpos, o mesmo, mas em menor grau se dá com o cinema, com o teatro, com a artes plásticas, já com a literatura não. Os motivos são vários, não ser um fenômeno de massa é um deles, mas tem mais coisa nesse angú.

De fato, há algo de muito estranho nesse ‘silêncio’, o depoimento de um Augusto de Campos, a fala de um rapper como um Emicida nos apontam caminhos, a presença e um E. M. de Melo e Castro e a de Sergio Vaz também. São pólos cheios de especificidades, mas que estão aí num mesmo tempo, e que inevitavelmente conversam, e no caso da ‘Balada’ encontram-se num mesmo espaço, riqueza que deve ser melhor coberta, estudada, vista, curtida, que seja. A cena que eu presenciei precisa ser acompanhada e escrita. Estou convencida disso. Que a imprensa não o faça a contento é lastimável, eu não sei bem o que ela anda fazendo, os autores são quase sempre os mesmos e as resenhas viraram resumos impressionistas na maioria das vezes. Há quem escreva muito bem sobre o que está por aí, mas o espaço é exíguo. Não à toa um Augusto de Campos aposte tantas fichas na intenet.

Não é  à toa, portanto, que um evento despretensioso e com um nome mais despretensioso ainda seja uma das coisas mais vivas e importantes da cena cultural paulista (e brasileira). Eu não posso deixar e nem quero deixar de falar da força agregadora do criador e curador do evento: Marcelino Freire. Evidentemente que ele tem suas escolhas estéticas, mas o seu desejo para que a literatura aconteça e chegue aos leitores é muito maior do que isso, o que é importante numa cena tão diversificada. E, sobretudo, é tremendamente importante que uma curadoria não seja chancela de ninguém, nem dite conceitos estéticos escravizantes como acontece nas artes plásticas, por exemplo. Como o Marcelino é escritor e tem sua voz, não precisa passar recibo pelo nome de ninguém, relação com os convidados que é muito saudável. Dessa forma, se a Lygia Fagundes Telles, tão combativa e avante, crê na ABL, isso é uma questão que não a define, nem ao evento, menos ainda a sua literatura. Aliás, ela é maior do que qualquer curadoria e esse reconhecimento é que é bonito: essa largueza de expressão pessoal que o evento dá tanto aos mais tarimbados quanto aos mais novos.

Na ‘Balada’, as contradições são postas sem pejo e sem peso de contenda, isso sim, como numa mesa de bar, lugar em que certas verdades saltam como que despercebidas, e quando se nota muito mais do que de costume é dito e já foi dito. Nesse sentido, o carisma e temperamento de Marcelino Freire, agregador, e sem castrar diferenças, ditam o tom da festa. Não há dúvida de que seja dele a autoria do evento, até porque ele é construído com base em seus encontros pela vida, no seu convívio intenso com outros escritores, na sua presença constante em festas literárias, oficinas, saraus. Os julgamentos de valor evidentemente existem, mas dentro da pluralidade — e é justo essa falta de ‘camisa’ que me agrada, e me anima, a visada de que a ‘Balada’ é antes uma celebração contínua de encontros do que qualquer outra coisa. Num estilo brincante pernambucano, mais que bem vindo: necessário.

Como encontros e celebração fazem o sentido da festa, eu agradeço a cada um que tive a oportunidade de trabalhar, encontrar, festejar, e que balizaram, de um modo ou de outro, minha interação no evento. Mesmo correndo o risco de ser leviana quero citar uns nomes: além do próprio Marcelino, ressalto o trabalho da escritora Adrienne Myrtes, jogando em todas as áreas e marcando golaços; do Jarbas Galhardo, e o seu modo de produzir tão preciso, quase invisível; da fotógrafa Fernada Grigolin, sempre aguerrida, e seus colegas Pedro Salgado e Francisco da Costa Lima; da cineasta Manu Sobral e suas leituras bastante particulares das falas; da poeta e webdesigner sempre online Ana Peluso; do encantador Vanderley Mendonça pela figura de editor que ele representa e é; de Silvana Zandomeni e seu design lindo e rápido no gatilho; do pessoal do B_arco, encarnado para mim em três pessoas: Gabriel Pinheiro, Rafael D’ávila e Pablo Pinheiro. Como também das meninas da Iara: Karina Urban, Gisele Inácio e Carla de Mojana. Além, é claro, do pessoal do coletivo EDITH, aliás, é até uma redundância citá-los todos, mas gostaria de eleger um nome como representante: Luis Rafael Monteiro. Incluo aqui um agradecimento especial a Fernanda Serra Azul, que mesmo não estando envolvida na festa postou prontamente, pedi-lhe na bucha, três vídeos incríveis da participação de Augusto de Campos no show do Cid Campos.

Reforço que minha visão é muito particular, e que sei que nomes e nomes ficaram de fora, mas falo dos que me tocaram particularmente por empatias não de todo explicáveis, pelo jeito de minha vida na vida caminhar.

Esse post é uma espécie de ‘balanço’ de uma das maiores felicidades que tive este ano, senão a maior (a quem teve paciência de ler inteiro, meu agradecimento redobrado).

E para terminar o que não termina: dedico esse escrito ao Poeta Miró da Muribeca, para quem eu faria versos se eu soubesse.

The man I love

augusto de campos, não posso voltar atrás

Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
Caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace el camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar.

Antonio Machado

Quero uma fita amarela

Fita Amarela de Noel Rosa – Videoarte de Leandro Araújo (L_ar) e Romulo Fróes.

Naturalmente

Tita, Nóbrega e Marina Abib em ‘Naturalmente’.

Essa foto do Walter Carvalho é irressistível,  tão boa quanto o espetáculo que vi duas vezes, – não pude deixar que ela passasse. Naturalmente.